Se eu for descrever como soa o Graveyard, acho que diria que é MC5 e Led Zeppelin combinado com Son House e Steve Ray Vaugh numa viagem de LSD. É bom pra cacete.

A banda foi formada em 2006 pelos quatro cavaleiros suecos Joakim Nilsson, Rikard Edlund, Axel Sjöberg e Truls Mörck. A banda foi formada como consequência do fim de outras bandas suecas como Albatross e Whichtcraft.

A Suécia desde o século passado uma bela tradicão em bandas de rock. Hellacopters como carro de frente seguido por Backyard Babies deu a esse comeco do século XXI uma explosão de bandas de rock como Mustasch, Johnossi, Satan Takes a Holiday e tantas outras. Graveyard vem da mesma geracão com um som mais maduro e atual apesar das claras influências setentistas e meio doidona. Que foi na verdade a era de ouro do rock n' roll e merece todo crédito com influência, sempre.




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Hippi Hóppi

Apesar da imagem de país de pessoas nórdicas e loiras parecer contrastante com rappers e hip hop, existem sim alguns bons artistas de hip hop aqui pertinho do pólo-norte.

Tentei listar o top 3 dos guetos suecos aqui:

Maskinen

Maskinen é uma dupla de hiphop que mistura música caribenha, baile funk e hip hop em cancões de cunho bem light pro que normalmente se ouve em hip Hop. Amor, festa e cotidiano são alguns dos temas. O grupo atualmente é composto por Frej Larsson e Afasi & Filthy. Mas seu ex-membro Oskar Linnros é provavelmente quem formou o estilo do grupo. Ele recentemente foi premiado com um grammy de melhor artista em ascensão.

Muitas de suas músicas (como essa abaixo) são cantadas em português por Marina Gasolina, dp Bonde do Rolê.








Petter

Petter é provavelmente o maior rapper da Suécia atualmente. Ele sempre foi o mais querido e mais cru dos rappers daqui. Recentemente no entando ele participou de um reality show musical na TV4 e ampliou seu público com uma releitura de um de seus clássicos com a parceria com uma artista pop chamada September. A intro da música no entanto é praticamente um plágio de um clássico do funk carioca. Ouca abaixo.

Mas o rapper é respeitado e visto como um representante legítimo dos guetos suecos.











Timbuktu

Ele é provavelmente o mais bonzinho dos rappers. Desde que me mudei pra Suécia sempre achei ele um tanto parecido com Marcelo D2, não só fisicamente. Suas músicas tem com frequência cunho político e ele já fez até campanha para seu partido político de escolha durante as eleicões. Seus beats tem com frequência influência de ritmos latinos e africanos e às vezes me lembra uma mistura de Jack Johnsson com Mos Def. Ele também coleciona grammys em casa.








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