Blame Coco

Muitos pseudo-prodígios filhos de músicos consagrados aparecem e somem rapidamente. O filho do John Lennon, meio japa meio inglês fez uma aparicão rápida no final dos anos 90 e sumiu. Ainda bem. Mas talvez as filhas sejam mais bem-sucedidas nesse quesito. Daddys little girls sempre tiveram carreiras mais promissoras.

Sophia Coppola, Liv Tyler, Stella McCartney, Georgia May Jagger e agora a mais recente procurando seu lugar entre os holofotes é Coco Sumner.

Coco Sumner é filha do Sting com sua esposa Trudie Styler. E de cara você ouve a rouquidão do pai na voz dela. Um certo quê de fraqueza na voz que é na verdade a marca registrada do papai Sting também é a marca da menina. Que aliás de menina não tem muita coisa mais. O albúm debut dela é um pouco imaturo, mas tem pelo menos 2 músicas que são eletro-pop-rock hits imediatos e ela tem dado a cara a tapa em shows em clubes pequenos Europa afora.

Eu vi o show da moca no festival Way Out West aqui na Suécia, em Gotemburgo, em agosto e foi bom. Além disso ela se associou a músicos e parceiros de talento e mais experiência que ela. Sabida a mocinha. Por exemplo a workaholic Robyn, queridíssima da Suécia e em ascenssão nos Estados Unidos assina e canta com ela o single Caesar. Dancante, chicletona e estopim de pistas de danca.

I Blame Coco é o nome artístico da banda da moca que virou aqui na Suécia hit instantâneo. Ela também usa às vezes o nome I Blåme Coco, usando a vogal do alfabeto sueco å. No lancamento do disco em um clube de Estocolmo o povo se estapeou pra entrar no clube que já estava com os ingressos esgotados há semanas.

Além disso, Coco tem um visual malandramente moderno, indie e antenado com a moda, causando frison no público alvo dela aqui na Europa.

Oucam os singles do disco abaixo e tirem suas próprias conclusões. If you don't like it, Blame Coco. HA! Infâme!

Ceasars


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